Informa a imigração portuguesa que o passageiro conduzido para a sala do SEF do Aeroporto de Lisboa terá acesso ao “botão do pânico”

As autoridades de aeroportos de Portugal lançaram o “botão do pânico” para passageiros, com intuito de impedir situações que levem ao desentendimento entre passageiro e agente de imigração, a exemplo do que ocorreu em março com um cidadão ucraniano, que morreu em uma das salas do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), no Aeroporto de Lisboa.

Qual o motivo do tal “botão do pânico”? Segundo o serviço de imigração portuguesa, geralmente o passageiro que é conduzido para a sala do SEF apresenta problemas – irregularidade – para entrar no país.

Isso tem gerado estresse, muita discussão, o que provocou a morte do cidadão ucraniano, gerando críticas e indagações por parte das autoridades da Ucrânia.

Medida surge no novo regulamento do Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária, mas há quem defenda que um “botão de pânico” não impede situações como a que aconteceu com o ucraniano.

Agora, com a nova norma para receber estrangeiros, os cidadãos que ficarem alojados nas instalações do SEF do aeroporto de Lisboa vão ter disponível um botão de pânico nos respetivos quartos, para qualquer emergência.

Segundo Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, "Por forma à salvaguarda do cidadão instalado, os quartos individuais encontram-se equipados com ‘botão de pânico’, e sempre que ativado, obriga ao seu registro em relatório, com indicação de hora e motivo.

 

Walther Alvarenga

 

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