Samuel Camargo, filho de brasileiros, da cidade mineira de Sabinópolis, foi preso nesta quarta-feira pelo FBI por ter participado dos tumultos durante a invasão do Capitólio, no dia 6 de janeiro. Segundo o relatório de investigação, Samuel havia publicado imagens de sua participação na invasão

 

 Foi preso nesta quarta-feira, na Flórida, o jovem Samuel Camargo, filho de brasileiros, da cidade mineira de Sabinópolis – ele nasceu nos EUA –, por ter participado dos tumultos durante a invasão do Capitólio, no dia 6 de janeiro, que resultou em cinco mortes, e colocou o FBI em alerta. Samuel é acusado de tentar impedir um policial de exercer seus deveres durante um tumulto e por desordem civil, dentre outras acusações.

 A prisão aconteceu logo depois que os investigadores do FBI receberam denúncias de um ex-colega de turma de Camargo, que tinha conexão com ele pelas redes sociais. Segundo o relatório do investigador, Samuel havia publicado imagens de sua participação na invasão. 

O relatório também confirma que Camargo admitiu que participou dos protestos em Washington DC, em meio aos apoiadores de Donald Trump.

 Em uma das fotos, Camargo aparece com um pedaço de metal de alguma estrutura do prédio do Congresso e dizia que tinha levado uma lembrança. Em outra imagem, ele aparece junto com uma multidão na escadaria do local. Ele também publicou imagens em que luta com um policial para poder abrir uma porta do prédio.

 Camargo publicou um texto em uma de suas redes sociais com o pedido de desculpas por suas ações em Washington DC. Ele afirmou que iria cooperar com as investigações e que ficaria longe das mídias sociais.

O agente do FBI que investigava a participação de Camargo fez uma ligação telefônica para o investigado.

 Durante a conversa, segundo os investigadores, ele se tornou "não-cooperativo" e chegou a questionar a lealdade do agente à Constituição dos EUA. Ele também afirmou ao agente que não tinha informação nenhuma para dar.

Horas depois, Camargo voltou a uma de suas redes sociais (apesar de ter dito que ficaria longe delas) e escreveu o seguinte: “Acabei de falar com o agente do FBI, eu acredito que fui inocentado”.

 

Walther Alvarenga

Post a Comment