Irmão de poços-caldense torturado relata ao BLOG detalhes do pesadelo enfrentado pela família 

 

Foram horas de tortura para familiares em Poços de Caldas. Poços-caldense é amarrado em árvore pela temida gangue dos “sequestradores de fronteira”.

 

Foram momentos de tensão e medo, vivido pelo poços-caldense de nome M..., na fronteira do México com a Califórnia nos EUA – em Tijuana. Ele  foi amarrado em uma árvore pelos “sequestradores de fronteira”, que ameaçavam tirar sua vida, caso não pagasse a quantia de 10 mil dólares (55.696,00 reais). 

Sem dinheiro, o rapaz apelou para o irmão em Poços de Caldas, a partir daí, iniciando-se um pesadelo que parecia interminável para família que entrou em desespero.

O coiote que atravessava o poços-caldense e mais dois rapazes pelo deserto de Tijuana – fronteira com os EUA –, foi morto pelos “sequestradores de fronteira” – ele levou um tiro na cabeça.

Tudo aconteceu quando o poços-caldense, acompanhando o coiote pelo deserto acabou surpreendido pelos aterrorizadores “sequestradores de fronteira”. Homens perigosos, que, sem o menor escrúpulo, mataram o coiote.

Exigiam dinheiro, agindo de forma truculenta. Momentos de desespero e terror, diante do inesperado, lembra o poços-caldense.  

O rapaz de Poços, e os outros dois rapazes (um era mexicano), foram torturados de forma cruel. Sem água e amarrado em uma árvore – por mais de 13 horas –, conta o poços-caldense que a todo tempo era lembrado de que, caso não pagasse os 10 mil dólares, seria assassinado ali, no deserto.

O irmão de M..., em Poços fez o que pôde, e conseguiu levantar a quantia de 10 mil dólares, enviada para a conta do chefão dos “sequestradores de fronteira”.

Após muito sufoco – também para os familiares em Poços de Caldas –, o poços-caldense foi libertado e, horas depois preso pela Imigração dos EUA. Os outros dois rapazes foram deportados.

 Fato aconteceu final da semana passada!!!


Quem são os “sequestradores de fronteira”?

Uma gangue das mais perigosas que agora age em toda fronteira do México com os EUA, e que mata, friamente, caso não sejam pagos. Eles não são coiotes (que atravessam pessoas na fronteira), mas executam os coiotes que entra na suas áreas de comando.

Walther Alvarenga

 

 

 

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