A notícia da morte de um dos maiores humoristas da atualidade no Brasil, Paulo Gustavo, nesta terça-feira, aos 42 anos – vítima da Covid-19 –,  deixa fãs, amigos e familiares consternados no Brasil onde ele era muito querido

O ator Paulo Gustavo, morre no Rio de Janeiro, aos 42 anos, após luta implacável para sobreviver à Covid-19. A notícia da morte de um dos maiores humoristas da atualidade no Brasil deixa fãs, amigos e familiares consternados no Brasil e mesmo nos EUA, onde ele era muito querido. Gustavo estava internado desde o dia 13 de março, no Hospital Copa Star, em Copacabana, na Zona Sul do Rio.

 

Dona Hermínia, sucesso no cinema –


O ator, segundo amigos próximos, tinha apresentado melhoras significativas, chegando inclusive, a ter redução de sedativos e bloqueadores e interagir com médicos e também com o marido, Thales Bretas.

Paulo Gustavo, em sua carreira, bateu recordes de bilheterias no cinema com o filme “Minha Mãe É Uma Peça”, interpretando a inesquecível Dona Hermínia, inspirada em sua mãe na vida real. Também se destacou em outros projetos para a telona com “Vai que Cola”, “Os Homens São de Marte” e “Minha Vida em Marte”, além de muitas noites de teatro com “Hiperativo” e outros espetáculos. O ator trabalhava muito em quase todo lugar, exceto na TV aberta.

 

Ator deixa dois filhos –


A Globo reconheceu o talento de Paulo Gustavo, e lhe concedeu o merecido espaço em dezembro de 2020, com um especial de fim de ano para “220 Volts”; era um teste para um possível programa solo – que não se consolida com a sua morte.

Em entrevista, o comediante falou sobre o orgulho do programa e também sobre o receio de se contaminar com o coronavírus durante as gravações. “Ficamos com medo de gravar por causa da pandemia. Parecia que estávamos em uma sala de cirurgia no Projac, de tantos protocolos. Dava medo de pegar coronavírus, mas foi legal. A energia da gravação foi o máximo”, comemorou.

 

 

Com o marido, Thales Bretas –


Na TV fechada, Paulo Gustavo se destacou no “Vai que Cola” e “A Vila”. Na intimidade, não gostava de dar entrevistas e afirmava que se sentia desconfortável como convidado de qualquer atração. Esse sentimento ele descrevia como um “semipânico”, mas tudo mudava quando estava trabalhando com um roteiro escrito por ele próprio.

 

Piora do quadro

Nesta terça, no entanto, o humorista sofreu uma embolia pulmonar e, às 21h12 (horário do Brasil), foi constatada a sua morte. Ele nasceu em Niterói em 30 de outubro de 1978 e estudou teatro na Casa das Artes de Laranjeiras, no Rio, na mesma turma de Fábio Porchat. Deixa o esposo, Thales Bretas, e dois filhos.

Walther Alvarenga

 


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