Ponte desaba e ameaça prédios a volta da tragédia |
O vice-primeiro-ministro e ministro do Interior
italiano Matteo Salvini, pede explicações pelo desabamento da Ponte Morandi, em
Gênova, e quer saber quem são os culpados. O clima é tenso entre as autoridades
da cidade que contabiliza centenas de mortos. Alguém terá de assumir a culpa pela
catástrofe.
Tragédia de Gênova percorre o mundo |
A fatalidade aconteceu nesta terça-feira, às vésperas do
Ferragosto, Festa da Assunção de Maria, que ocorre no dia 15 de agosto,
reunindo turistas de várias partes da Itália.
Situação crítica após desabamento da ponte |
"Quanto mais penso nos mortos
de Génova mais me irrito. Os responsáveis por este desastre, com nomes e
apelidos, vão ter de pagar, pagar por isto tudo, muito caro", disse Matteo
Salvini.
Carro foi esmagado pelo concreto |
Citado pela Ansa, o ministro, conhecido por criticar as falhas da
política migratória da União Européia, voltou a apontar o dedo à Europa.
Cerca de 300 bombeiros trabalharam no resgate de vítimas |
"Se
não houvesse constrangimentos externos que nos impedem de gastar mais em
estradas seguras, escolas... Então realmente devemos questionar se vale a pena
seguir estas regras ", afirmou Salvini, cujo governo quer excluir certos
investimentos dos cálculos do défice.
Motorista deste caminhão escapou por milagre |
O colapso, que jogou no vazio cerca de 20
automóveis e três caminhões, que se encontravam sobre os cem metros do viaduto,
ocorreu por volta do meio-dia na Itália, durante chuvas torrenciais em Génova,
capital da região da Ligúria e noroeste de Itália.
Cerca de 300 bombeiros
estiveram envolvidos nas operações de resgate de vítimas dos escombros. Vários
líderes europeus, incluindo a alemã Angela Merkel, o francês Emmanuel Macron e
o espanhol Pedro Sánchez manifestaram o seu pesar e expressaram disponibilidade
para ajudar os italianos com o que for preciso.
Este carro voou de cima da ponte |
O mesmo pesar expressaram os
líderes da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker e do Parlamento Europeu
Antonio Tajani.
Walther Alvarenga
Postar um comentário