Imagens do esfaqueamento mostrada repetidas vezes, sem critérios.

Faltou critério e ética para os colegas da imprensa brasileira. Lamentável!

As emissoras de televisão no Brasil exploraram ao máximo o momento cruciante quando o candidato presidenciável, Jair Bolsonaro, do PSL, levou facada em meio à multidão, na quinta-feira, em Juiz de Fora (MG), no ápice de sua Campanha - no chamado corpo a corpo. Mais de 100 vezes em um único dia, a cena da estocada no abdômen de Bolsonaro foi mostrada, sem respeito algum com crianças e os telespectadores.

Os abutres da imprensa  - desculpa o termo - exageraram. Queriam audiência, transformando um episódio lamentável, de tentativa de assassinato – ferindo a Democracia – , em espetáculo midiático. Não importava o horário. Teve emissora que interrompeu o desenho animado para mostrar Bolsonaro sendo esfaqueado.

Falou-se tanta coisa infundada a partir do lamentável episódio, mas o nome do soldado de 25 anos, de nome Erlon, que salvou a vida de Bolsonaro só foi mesmo descoberto pela equipe da Band.

Imagens de Jair Bolsonaro esfaqueado foi alvo até de análise
O policial militar, simpatizante de Jair Bolsonaro, estava no ato de campanha e segurou o braço do agressor, impedindo que a facada fosse mais grave. Lembrando que o jovem Erlon estava de folga e não fazia parte do esquema de segurança do candidato do PSL.

Quando Erlon percebeu o agressor, identificado como Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, levantar o braço empunhando uma faca, com lâmina de 25 centímetros para desferir o golpe certeiro, agiu rápido. Ele empurrou o cotovelo do assassino, com isso, amenizando a facada e desviando o alvo que seria o coração. O golpe atingiu o abdômen de Bolsonaro.

Intrigante que policiais federais, e mesmo policiais militares, que faziam a segurança de Jair Bolsonaro falharam – mas ninguém ousa mencionar isso. Perderam o foco diante da manifestação popular e a tragédia se consolidou.

A equipe da Band – do Programa Brasil Urgente – conseguiu identificar o policial que salvou a vida do candidato presidenciável.

Exagero da mídia no Brasil – E o que se viu, mesmo nas grandes emissoras de televisão do Brasil, foi o exagero na exibição da facada a Bolsonaro – cerca de 100 vezes em um único dia.

Em relação ao assassino Adelio Bispo de Oliveira, fizeram a trajetória do rapaz e, acredite o leitor, o transformaram numa espécie de herói às avessas. Sem dúvida, foi lamentável e sem critério algum, e nem ética, o papel da imprensa brasileira no caso Bolsonaro. Lamentável, caros colegas! 

Walther Alvarenga

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