Donald Tump elogia conduta do Senado na aprovação de lei fiscal |
Presidente republicano comemora vitória com aliados
Donald Trump consegue importante vitória legislativa no Congresso dos Estados
Unidos com aprovação da maior reforma fiscal desde 1986, quando Ronald Reagan
estava na Casa Branca, com uma importante redução nos impostos para as empresas
que, segundo o presidente, irá contribuir para a criação de empregos.
Por outro
lado, os opositores de Trump consideram que a nova legislação favorece apenas as
empresas e os mais ricos, concedendo alguma folga à classe média.Aprovada na
Câmara dos Representantes, a reforma fiscal foi votada no Senado, com 51 votos
favoráveis e 48 contra. Apenas o republicano John McCain não votou, estando
ausente por motivos de saúde.
Senado aprova lei fiscal e beneficia mandato de Trump |
O Senado é composto por 54 republicanos, 44 democratas
e dois independentes.Uma segunda votação na Câmara tornou-se necessária devido
a um erro no processo no Senado. Mas o resultado final não se alterou: 224
votaram a votar e 201 contra.
A Câmara é formada por 239 republicanos e 193
democratas, sendo necessários 218 votos para a formação de uma maioria. O presidente
Trump reuniu-se com eleitos republicanos na Casa Branca, sintetizando que o
processo que levou à aprovação, foi "uma experiência extraordinária".
Ele insistiu na importância da reforma para a economia.
Empenho dos senadores para aprovação da lei fiscal |
Trump ainda não assinou
a nova legislação, que tem de passar por alguns procedimentos de última hora
para tentar impedir a entrada em vigor. A lei deve ser assinada antes de final
do ano.
Para o conselheiro econômico da Casa Branca, Gary Cohn, o impulso à
economia permitirá um crescimento de 3% nos próximos anos.
Uma das principais
críticas dirigidas à nova lei é a de que vai retirar ao Estado cerca de 1,5 bilhões
de dólares em receitas, no espaço de uma década. Outra é a de que, com os novos
escalões contributivos, os mais ricos acabarão beneficiados.
O instituto Tax
Policy Center estima que a classe média pode economizar até 900 dólares - ano;
a poupança nos escalões mais elevados pode ir até 51 mil dólares. Para a líder
da minoria democrata na Câmara, Nancy Pelosi, os republicanos "estão favorecendo
os ricos e poderosos".
Walther Alvarenga
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