Presidente venezuelano quer se encontrar com Trump |
Maduro quer apertar as mãos de Donald
Trump
Nervosismo, ameaças e futuro incerto. A oposição
venezuelana preparava-se para realizar outra grande marcha em Caracas, contra o
presidente Nicolás Maduro e a eleição, no domingo, da Assembleia Constituinte,
quando o governo anunciou a proibição "em todo o território nacional
das reuniões e manifestações públicas, concentrações de pessoas e qualquer
outro ato semelhante, que possam perturbar ou afetar o normal desenvolvimento
do processo eleitoral".
A resposta foi cancelar a marcha de Caracas e
apelar à "tomada da Venezuela".
Em relação aos EUA e às novas sanções, Maduro pediu
a intervenção do presidente norte-americano. "Donald Trump, para a
agressão contra a Venezuela.
Trump faz duras críticas a Maduro |
A Venezuela é uma base fundamental de estabilidade
de toda a região das Caraíbas, da América do Sul. Se a Venezuela for
desmembrada, se a revolução bolivariana for golpeada até ao ponto de nos
obrigar a pegar em armas, nós iremos combater novamente com a mesma bandeira e
iríamos mais além da nossa fronteira", avisou, pedindo o fim do
intervencionismo dos EUA na América Latina.
Mas disse que gostaria um dia de
falar com Trump "e apertar-lhe a mão para lhe dizer que estamos no século
XXI, que esqueça a doutrina de Monroe "A América para os americanos” e que
chegou o tempo de aceitar a diversidade".
Walther Alvarenga
Postar um comentário