Cerca de 15 pessoas foram mortas durante processo violento eleitoral

Nicolás Maduro ignora apelo de a maioria dos cidadãos

A Venezuela mergulhou em era obscura e de traições com a votação para a Assembleia Nacional Constituinte proposta por Nicolás  Maduro. O clima de violência sem precedências no país, durante o processo eleitoral, resultou em cerca de 15 mortos, provocando uma ruptura social.

Ignorando o apelo de a maioria na Venezuela, Maduro seguiu em frente com seu plano de redigir uma nova Constituição e realizou  eleições em bloco, rejeitadas pela oposição – que não apresentou candidatos. A oposição se absteve de participar porque não endossou a convocação do presidente Maduro nem as condições estabelecidas pelo Conselho Nacional Eleitoral.

Maduro trai população e diz que começa nova etapa venezuelana 


A partir desta segunda-feira tem início uma nova etapa na Venezuela, com Parlamento governista, ignorado por todos os partidos da Mesa da Unidade Democrática (MUD) e setores críticos do chavismo. 

A nova Assembleia Nacional Constituinte destitui a Câmara eleita em 2015, composta por uma maioria de representantes críticos do chavismo, e até mesmo para os defensores do legado do ex-presidente Hugo Chávez  implica uma traição e uma ruptura sem volta com os últimos 18 anos.

Walther Alvarenga

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