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| Falta pulso firme para Trump lidar com questões racistas no país |
“Ninguém governa um país sozinho”, dizem empresários.
O posicionamento enfraquecido, a falta
de pulso de Donald Trump diante de ataques racistas que reacendeu nas últimas
semanas nos EUA, o enfraqueceu perante a opinião pública e empresarial. Ele foi chamado de "frouxo" pelos empresários e conselheiros.
Os mais
importantes executivos do país que integravam o Conselho Consultivo Industrial
e o fórum de estratégias políticas – criado pelo presidente - deram as costas
para o republicano, o abandonaram, criando um fosso empresarial.
Trump é arrogante – todos sabem
disso – entretanto, os distúrbios racistas na cidade de Charlottesville, na Virginia,
mostrou que ele não consegue administrar um conflito social pela sua postura
também racista e xenofóbica. Isso lhe confere a condição de um líder intransigente,
que não cuida dos cidadãos.
Os principais empresários que
deixaram Trump na mão, formavam o conselho consultivo. Todos eles, até então,
apostavam no talento do presidente, que prometeu levar à Casa Branca pulso
firme e uma administração coesa, em defesa do povo, principalmente nos
negócios, mas a resposta tem sido um desastre.
Donald olha apenas para o próprio
umbigo, descumpre o que fala, e não se importa com os negros, com os imigrantes
e humilha os muçulmanos.
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| Intolerância, pior inimigo de Donald Trump à frente da Casa Branca. |
A função do Conselho Consultivo seria
uma interlocução com a Casa Branca, com reuniões periódicas, participativa em
decisões quanto aos negócios e mesmo no que se refere aos cidadãos americanos.
Nada disso ocorreu, então, diante da inércia presidencial os executivos se
afastaram, enfraquecendo o presidente, principalmente no seu futuro político. “Ninguém
governa um país sozinho”, criticam executivos.
“Em vez de pressionar
os empresários do conselho industrial e o fórum de estratégia e política, estou
acabando com ambos. Obrigado a todos”, anunciou Trump no Twitter, dissolvendo o
Conselho Consultivo.
Walther Alvarenga
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