Viúva do sargento morto, desrespeitada ao receber corpo do marido.
"Este senhor tem distúrbio cerebral” acusa congressista Frederica Wilson.

A atitude inconveniente do presidente Donald Trump, polemiza mais uma vez, ao revoltar a congressista democrata, Frederica Wilson, que o chamou de “louco” e não poupou duras críticas ao republicano: "Este senhor tem um distúrbio cerebral e precisa de ser visto por um médico", afirmou indignada.

O gesto arrogante com o qual Trump falou com viúva do sargento norte-americano La David Johnson, que morreu em combate no dia quatro de outubro, com mais três militares, durante emboscada de radicais islâmicos nigerianos, foi cruel.

A democrata Frederica Wilson denuncia gesto de Trump no Congresso
Ao telefonar pessoalmente para a viúva do sargento La David, Myeshia Johnson, Trump fez a mulher se desesperar ainda mais, ao afirmar que, “ele sabia que ia morrer quando se alistou, mas penso que isso deva magoar a senhora mesmo assim”.

A congressista Frederica Wilson, que seguia de carro com a viúva de Johnson quando Trump telefonou, teria escutado as palavras insensíveis do presidente, e denunciou o caso no Congresso.

Os restos mortais de La David T. Johnson chegaram nesta terça-feira no aeroporto de Miami, na Flórida. O telefonema ocorreu enquanto a viúva Myeshia Johnson, grávida de seu terceiro filho, se dirigia para receber o caixão.

Sargento La David Johnson morre em combate
Trump acusa a democrata Wilson de mentir. "Inventou o que eu disse à mulher de um soldado morto em combate e tenho provas disso", escreveu o presidente no Twitter, motivando resposta pronta da congressista. "Eu também tenho provas, havia mais pessoas no carro”, retrucou.

“Trump nem sequer sabia o nome do soldado. É um homem sem coração e não tem pena de ninguém", acusou a congressista.

Trump tenta se defender, mas é hostilizado por congressista.
E mais - Dois juízes federais bloquearam a entrada em vigor da nova versão do polêmica do decreto anti-imigração de Trump que proíbe a entrada nos EUA de cidadãos de oito países, seis deles de maioria muçulmana.

O primeiro juiz do Havaí bloqueou a lei nesta terça-feira e, na quarta-feira, lhe um juiz do Maryland aderiu-se ao bloqueio. As decisões ameaçam levar o projeto de Trump para o Supremo Tribunal dos EUA, como aconteceu com a versão bloqueada em janeiro.


Walther Alvarenga

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