Atriz condenou abusos contra refugiadas na Birmânia, na ONU.
Angelina Jolie foi enfática
nesta quarta-feira ao se referir a violência
sexual, que deve ser reconhecida como uma arma de guerra pela comunidade
internacional, defendendo que deve ser "punida com mais dureza".
Ela se referiu as
violações das refugiadas rohingyas na Birmânia, vítimas de abusos diários, cometidos
para "torturar, aterrorizar e forçar a população a fugir".
A atriz discursou na Conferência
de Ministros da Defesa sobre as Missões de Paz da ONU, que está acontecendo em
Vancouver, no Canadá.
Atriz discursou na Conferência de Ministros em Vancouver |
Falando com ímpeto,
Angelina Jolie declarou que considera que a violência sexual está sendo usada
como uma arma de guerra porque "é mais barata do que uma bala e tem
consequências duradouras", o que a torna "cruelmente efetiva".
A atriz também
rejeitou que a violações e abusos sexuais cometidos sejam consequências
inevitáveis das guerras, salientando que são crimes que têm que ser castigados
e incluídos nas negociações de paz.
A conferência de
Vancouver é a maior reunião de ministros da Defesa dedicada às missões de paz
da ONU.
Walther Alvarenga
Postar um comentário