Ivanice Carvalho morreu com tiros no pescoço. 
Ivanice Carvalho estava com o namorado, Nuno, que dirigia sem carta.

É o que eu sempre tenho dito nas entrevistas, e no meu programa de televisão “Mundo Afora” –  aos sábados, às 13 horas, pela TV Poços -, a vida do emigrante é um desafio. A fatalidade às vezes é inevitável, como aconteceu com a brasileira Ivanice Carvalho da Costa, de 36 anos, que foi alvejada com tiros que atingiram o seu pescoço  – evidentemente morta -, de forma estúpida pela polícia portuguesa, em Lisboa.

Entenda o que aconteceu:  Ivanice trabalhava em loja do Aeroporto de Lisboa, e nesta quinta-feira, por volta das 3h30 da tarde (horário de Portugal), ela resolveu se encontrar com o namorado, Nuno – Ivanice  entraria no trabalho às 4 horas da tarde.

Cerco policial, perseguição. 40 tiros disparados contra veículo da Ivanice.
Segundo a polícia portuguesa, o namorado de Ivanice, Nuno, que é português, não tinha carta de motorista e não tinha seguro.  Ele estava ao volante de um Renault Mégane preto. Acontece que a polícia naquele momento estava no encalço de bandidos que usavam um veículo da mesma marca e da mesma cor.

Ivanice e o namorado foram surpreendidos pela polícia – que pensava se tratar dos bandidos foragidos. Assustado – por estar sem documentos -, o namorado da brasileira não parou, quando os policiais ordenaram.

O rapaz passou pela barreira da polícia, desobedecendo à ordem de parada, iniciando-se a partir daí, uma perseguição.

No chão a marca da tragédia que resultou em morte
A polícia portuguesa alega que o condutor do Renault Mégane preto – dirigido pelo namorado da brasileira -, na fuga, "tentou atropelar os polícias e, diante da fuga, fomos obrigados a disparar".

Casa onde morava Ivanice Costa, em Lisboa.
O Renault Mégane preto foi alvejado com mais de 40 tiros. Lamentavelmente,  Ivanice Costa foi atingida com tiros no pescoço e morreu na hora.

O Renault ficou cravejado com balas  - 40 tiros -, disparados pela Equipe de Intervenção Rápida da polícia . Foram recolhidos mais de 40 invólucros – número total de tiros disparados pelos agentes. Sem dúvida um ato covarde da polícia portuguesa.

Walther Alvarenga


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