Ex-líderes do governo da Catalunha foram presos nesta quinta |
A juíza Carmen Lamela determinou prisão
incondicional nesta quinta
A situação se complica para os ex-dirigentes da
Catalunha. A juíza Carmen Lamela, da Audiência Nacional -
instância superior da justiça espanhola -, determinou a prisão incondicional
(sem direito a fiança) de oito ex-secretários da Generalit (Governo Regional da
Catalunha).
A ordem de prisão inclui o vice-presidente, Oriel
Junqueras, que nesta quinta-feira prestou depoimento, acusado de crime de
rebelião, sedição e malversação de recursos públicos. Para Santiago Vila
- um ex-historiador e político catalão, militante do Partido Demócrata
Europeo Catalán (PDeCAT) — a prisão será evitável sob fiança de
50.000 euros (cerca de 190.000 reais).
Ex-presidente, Carles Puigdemont, está foragido em Bruxelas. |
O ex-presidente da Generalitat, como é intitulado o
Governo da Catalunha, Carles Puigdemont está refugiado em Bruxelas,
na Bélgica, acompanhado de cinco ex-secretários de seu Governo. Puigdemont e os
ex-membros de seu Executivo foram de carro da Catalunha até Marselha.
Em contrapartida, o vice-presidente Oriol Junqueras
e os ex-conselheiros (parlamentares que atuam como ministros do Governo
regional) Jordi Turull (Presidência), Raül Romeva (Assuntos Internacionais),
Josep Rull (Território), Carles Mundó (Justiça), Meritxell Borràs (Governança),
Joaquim Forn (Interior) e Dolors Bassa (Trabalho) serão enviados diretamente à
prisão em diversas localidades.
Walther Alvarenga
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