Multidão de muçulmanos pressionam e invadem igreja no Egito
Cristãos coptos ficaram reféns da multidão que agrediu e feriu pessoas

Os cristãos da Igreja Copta Ortodoxa - a maior igreja cristã do Egito -,  foram forçados a bloquear as portas da igreja para sua própria segurança, diante da fúria de uma multidão muçulmana, em Mina, que lançou ataque contra o prédio, ferindo os cristãos de forma covarde.
As tensões religiosas continuam a subir no Egito. A Igreja Copta Ortodoxa reúne a maior comunidade cristã do Oriente Médio com uma história que remonta à quase 2.000 anos. 
Os cristãos coptos, que compõem cerca de 10 por cento dos 90 milhões de pessoas do Egito, há muito se queixaram de discriminação sob sucessivos líderes egípcios.
Igreja foi destruída, cristãos agredidos em cenário de fúria. 
O Egito foi nomeado um dos mais perigosos do mundo para os missionários, com a comunidade cristã do Egito cada vez mais insegura, uma vez que o Estado Islâmico se espalhou pelo Iraque e pela Síria em 2014, incidiu sobre as minorias religiosas. 
Mais de 1.000 pessoas estavam do lado de fora da igreja copta recém-renovada em Mina, no Egito, para intimidar e ameaçar os cristãos que estavam  dentro. 
Apesar da agressão da multidão, foram os coptas que foram responsabilizados pelo incidente. 
Os ataques de muçulmanos furiosos feriram fiéis na igreja
Os chefes da congregação copta na área foram forçados a participar de uma reunião de paz, que visava impedir o conflito entre o grupo e a comunidade muçulmana local. 
Entretanto, segundo informações locais, na semana que antecedeu a reabertura da igreja, teriam sido enviados folhetos na área com mensagens provocadoras, aparentemente escritas por líderes coptas. 
Um deles dizia: "Reabrimos a igreja contra sua vontade!"
No entanto, os líderes coptos locais dizem que as mensagens foram escritas por muçulmanos na tentativa de provocar raiva em sua igreja. 
No mês passado, quatro igrejas em Mina, incluindo a remodelada, foram fechadas depois de locais furiosos lançarem ataques viciosos contra adoradores, encorajados pela falta de apoio da polícia. 
O líder copta na região disse que as autoridades não estavam fazendo nada para levar os responsáveis ​​à justiça. 

Walther Alvarenga

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