Invasão do Parlamento de Hong Kong gerou conflitos |
Após atos de violência Hong Kong está sob a mira do
mundo
Os protestos em Hong Kong foram manchetes no
mundo, mostrando atos de violência dos manifestantes quando na invasão do
Parlamento de Hong Kong. Organizado pela Frente Civil
para os Direitos Humanos, o movimento sai às ruas em protesto contra a
transferência de Hong Kong para a República Popular da China.
Outra questão é que o movimento é contra a
crescente influência de Pequim sobre um território que, durante 50 anos, é
suposto conservar alguma autonomia.
O
que poderia ser pacífico descambou, se transformando em praça de guerra frente
ao Parlamento. Eles quebraram as portas de vidro e invadiram.
Dentro
do Parlamento, arrancaram retratos, grafitaram as paredes e estenderam uma
bandeira colonial britânica — que não tem sido um símbolo das manifestações em
Hong Kong — sobre a secretária do presidente da Assembleia.
Polícia usou de truculência para conter manifestantes |
O
movimento reivindica a abolição do sistema eleitoral antidemocrático
e eleição do chefe do Executivo por sufrágio universal. Isso inflou os
gigantescos protestos nas ruas de Hong Kong, mas antes a nova e polêmica lei da
extradição.
Entenda
o impasse
Hong Kong, uma ex-colônia britânica,
faz parte da China desde 1997, sob um acordo de "um país, dois
sistemas", que garante certo nível de autonomia ao território de 7,4
milhões de habitantes.
Eventos pró-democracia são realizados
todos os anos para marcar a data da entrega do território ao governo chinês,
que fez de Hong Kong uma "Região Administrativa Especial".
Na prática, ela tem seu próprio
sistema de leis, diversos partidos políticos e direitos essenciais garantidos,
como liberdade de expressão.
O temor dos manifestantes é que, com
a nova lei, a região perca grande parte disso.
Walther Alvarenga
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