Após discussão e tiros casal de brasileiros é levado para o hospital |
Brasileiro
dispara dois tiros no rosto da esposa e tenta se matar
Violência
doméstica tem sido um fator preocupante na comunidade brasileira nos EUA. Na
maioria dos casos, algumas mulheres evitam denunciar o fato as autoridades
americanas com receio de deportação, temendo prejudicar os filhos – a maioria está
com status de ilegalidade no país –, e isso corrobora com o silencio dos
inocentes, digamos assim.
Na
Flórida, na região oeste de Boynton Beach, no condomínio Sand & Sea Village,
a polícia local atendeu a um chamado por volta das seis horas da manhã
(horário local), após casal de brasileiros ser baleado depois de acalorada discussão.
Segundo os
investigadores que estiveram no local, o marido disparou dois tiros no rosto e um
no ombro da esposa, tentando se matar em seguida com um tiro na boca. Foi ato de ciúmes pela não aceitação do fim do relacionamento.
O casal
foi levado ao Del Rey Medical Center em estado grave. As autoridades não informaram até o
momento desta publicação quanto ao estado de saúde do casal.
O
Brazilian Times informa que a mulher é brasileira e o
atirador, o marido, não teve o nome revelado. Eles estão casados desde 2003.
Entenda o
caso
E esposa, segundo o jornal, teria ido à delegacia de polícia pedir proteção contra o marido, pois
queria o fim da relação e ele não aceitava a separação. A vítima teria relatado
que ele a seguia.
Ao
descobrir que a esposa o denunciara na polícia, o marido inconformado foi tirar satisfações, gerando violenta discussão, que desencadeou na
tragédia.
Detalhe:
o casal tem dois filhos menores que no momento estão sendo cuidados por uma
amiga da esposa baleada, com supervisão de assistente social. .
Vale
lembrar que o Crime de Violência Doméstica, segundo a lei, “pode abranger todos
os atos que sejam crimes e praticados neste âmbito. Qualquer ação ou omissão de
natureza criminal, entre pessoas que residam no mesmo espaço doméstico ou, não
residindo, sejam ex-cônjuges, ex-companheiro/a, ex-namorado/a, progenitor de
descendente comum, ascendente ou descendente, e que inflija sofrimentos:
Físicos; sexuais; psicológicos e econômicos”.
Walther
Alvarenga
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