Revolta no país contra o regime do
presidente Evo Morales
A situação é tensa no deserto de
Salar de Uyuni, na Bolívia, com a revolta dos moradores da região, indignados
com o destino político do país. Grupos radicais de direita reagiram com atos de
violência, nesta sexta-feira, com o bloqueio de estradas e locais de acessos a
turistas. Até a publicação desta matéria, sete turistas brasileiros estavam sem
comunicação e sem alimentos em pleno deserto Salar de Uyuni.
A Embaixada brasileira na Bolívia
tentava resolver o impasse depois que o pedido de socorro de uma
brasileira que estava no grupo, chamou a atenção das autoridades.
Estavam todos sem alimentos e sem
celulares, impedidos de sair do deserto com o fechamento das vias de acesso por
grupos radicais.
O deserto Salar de Uyun é o preferido de turistas brasileiros |
O Salar
de Uyun, o maior deserto de sal do mundo, é um dos pontos preferidos de
turistas – incluindo os brasileiros – devido a paisagem fascinante e o cume das
montanhas cobertos de neve.
Grupos radicais em atos de vandalismos no país |
Em La Paz, o vice-ministro
de Coordenação de Movimentos Sociais, Alfredo Rada, disse que grupos radicais
de direita mostraram uma "tentativa de golpe" contra as próximas
eleições e o sistema democrático boliviano. Os atos de vandalismo se
intensificaram no país.
Uma multidão de pessoas identificadas
como o bloco de oposição '21F' atacou e destruiu duas tendas do Movimento
Socialista do Movimento (MAS) na cidade de Santa Cruz, também atacadas com
paus, tubos e pedras aos apoiadores do presidente indígena Evo Morales.
Walther Alvarenga
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