Novamente o brasileiro entra na lista de risco e ameaça aos EUA

O decreto do Presidente Donald Trump coloca o Brasil na posição de ameaça mundial com o avanço da Covid-19 e, agora, fomos proibidos de entrar no país

O decreto de Donald Trump que proíbe a entrada no país de voos vindos do Brasil – o visitante brasileiro se torna persona non grata –, coloca o Brasil no patamar de risco, e, mais uma vez a nossa imagem fica comprometida no âmbito mundial. Trump está correto e age com prudência porque aqui – o Brasil – prevalecem os embates políticos – quem mente ou quem é o dono da verdade –, e famílias – que vivem a mínguas nas regiões ribeirinhas no Amazonas, por exemplo –, morrem no mais sórdido abandono e descaso.

É vergonhoso ver a imagem do Brasil representada por covas abertas, em cemitérios do país – quem será a próxima vítima? –, estampada em manchetes e sendo debatida por líderes internacionais.

Na esfera federal a preocupação é com Sérgio Moro ou com o presidente Jair Bolsonaro – se entrega o celular ou não –, entre outros figurões da vida pública. Todos eles, alvo da imprensa tendenciosa.

O povo brasileiro – massa de manobra de poderosos –, segue acuado pelas ruas do país, com máscara e olhar preocupado porque o horizonte é um risco incolor, ou seja, sem definição de coisa alguma.

Nós nos tornamos cidadãos indefensáveis porque até mesmo aquela pseuda rigorista, Greta Thunberg, critica o Brasil – fedelha inconsequente, na minha opinião de brasileiro e viajante pelo mundo!

Opiniões que se divergem, colocando a causa da Covid-19 em um caldeirão com chamas altas.

Mas, na questão de quem voa ou não para os EUA, é  uma espécie de avaliação premiada de autoridades americanas, afinal – como mencionei antes –  a imagem que transportamos é uma cova aberta, na testa. Isso mesmo, sobreviventes do caos brasileiro!

Voltamos à estaca zero porque antes, quando na época de passaportes montados (lembra disso?); de coiotes transportando pessoas pelo deserto, a nossa imagem nos aeroportos dos EUA era de “pessoas suspeitas”. Duvidosa!

Os oficiais de imigração pressionavam o “dedão” sobre a foto do passaporte – faziam esse movimento repetidas vezes –, esperando que ela (foto), fosse se soltar. E até que se provasse o contrário, todos, com raríssimas exceções, eram questionáveis nos critérios das leis americanas.

Hoje, se nos corrigimos na falsificação de documentos – me refiro aos fraudadores, evidente –, somos taxados de “cidadãos doentes”, oriundos do segundo país com o maior índice de infectados, ocupando uma posição desprivilegiada no ranking mundial do coronavírus.

Portanto, leitor do BLOG, a imagem do Brasil – do brasileiro – continua péssima, ainda levantando suspeita. Antes porque pessoas tentavam entrar com documentos falsos, agora, cidadãos possivelmente doentes, oriundos do caos! Somos ameaça para o mundo?

Walher Alvarenga

#NãoSaiadeCasa


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