LBV doa cesta básica em Newark para famílias desempregadas 

Essa triste realidade transforma os EUA para brasileiros sem emprego no país sem perspectivas

O sonho do brasileiro em viver nos EUA e conquistar patamares privilegiados parecem ter se rumado para o caos, transformado expectativas em pesadelo. O momento sombrio em que atravessa o país, com um índice alarmante de desemprego – a economia americana perdeu 20,5 milhões de empregos, e a taxa de desemprego saltou para 14,7 %. E o que se vê, diante dessa batalha interminável contra a Covid-19, é um EUA sem brilho, voando baixo.

Tenho conversado com líderes de entidades filantrópicas em Nova York e na Flórida, e o cenário são famílias sem ter comida em casa, desempregadas, precisando recorrer à doações de cesta básica – doadas por essas entidades – para não sucumbir. E neste contexto têm famílias hispânicas e americanas.

Marcia Romero(à direita) e sua equipe em Orlando
Quais são as entidades filantrópicas? Vamos lá: “Fundação People Who Make A Diference”, comandada pela brasileira Marcia Romero, em Orlando, na Flórida; Legião da Boa Vontade (LBV), com sede na cidade de Newark (NJ), que tem suprido a fome de famílias brasileiras; Centro Espírita “Amor e Caridade”, em Orlando, sob o comando de Silvando Castro e Sandra Oliveira; Igreja “Graça Fellowship Church Orlando”, liderada pelos pastores André e Renata Loyola.

Lembrando que há outras entidades filantrópicas em ação nos EUA, socorrendo os imigrantes em vários estados.

Os EUA não são mais a terra do sonho – pelo contrário – o que se vê nas ruas de Nova York, por exemplo, é o vazio – o comércio se reabrindo gradativamente, mas com resquícios de prejuízos e funcionários demitidos. A cidade perdeu o glamour.

Longe, bem distante de ser hoje o país aonde o imigrante que chegava e se dava bem, os EUA se transformaram em pesadelo para o brasileiro desempregado – e são muitas famílias, segundo atestam as entidades filantrópicas acima mencionadas.

Tem muito brasileiro em casa nesse momento, sem emprego, tentando encontrar uma saída para pagar o seu aluguel e suprir as necessidades.

Foi-se o tempo em que havia virtude – fartura –, pois a pandemia do coronavírus empobreceu famílias americanas, que tiveram que abrir mão de babás e faxineiras – trabalho exercido por brasileiras –, gerando uma crise de desemprego na comunidade brasileira.

Há críticas de pessoas quando os dados reais – fatos relevantes – são colocados. O jornalismo é exatamente isso – sem alarmismo –, pontuar o que está ocorrendo.

Walther Alvarenga

#NãoSaiadeCasa

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