Felipe Neto grava vídeo em inglês para The New York Times |
Nem
sempre aquele que aponta, com achismo tacanho, pode representar algo ou mesmo o
pensamento de uma Nação
Ao
criticar os presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro – opinar é um direito
concedido a todos –, o youtuber Felipe Neto se torna o porta-voz do Brasil – pelo
menos é nisso que ele acredita –, com suas palavras ácidas e observações
contundentes. Pede aos americanos para que não reelejam Trump e que Bolsonaro é
o pior presidente da história.
Diz ainda
o youtuber: “Nós somos suas vítimas (se dirigindo ao americano). Então se você
estiver se perguntando o que pode fazer para ajudar o Brasil a lidar com o
nosso lunático (Bolsonaro): por favor, não reelejam o lunático de vocês (Trump).
Felipe
Neto não foi e jamais será um representante da juventude do Brasil – está aquém
disso! Precisar estudar – ter uma educação refinada –, pois já bastam os tantos
líderes analfabetos que falaram pelos cotovelos e que nos empurraram para o
abismo da intolerância.
Você não
é mais um garoto, Felipe Neto, mas sim um homem de 32 anos que precisa frear a
impulsividade, conter o deslumbramento e pensar como gente grande. E grandeza
não é cifra bancária, mas a nobreza do pensamento coeso.
Críticas metafóricas
são como vômito – cheiram mal e causam repulsa! Desculpe-me pela sinceridade,
mas você é repugnante!
Vejo irresponsabilidade
por parte do jornal “The New York Times” abrir esse precedente: Colocar o
Brasil como se fosse um Felipe Neto, e o Felipe Neto se colocar como se fosse o
Brasil. Lamentável!
Fico
pensando como será quando eu chegar aos EUA, entregar meu passaporte ao oficial
de Imigração e ele der aquela olhadinha básica. O que irá pensar? Com tantas
iniquidades dos que falam pelo meu país...
A educação vai mal no Brasil. As escolas ensinam
menos do que o necessário e os alunos não aprendem o suficiente. E se o Brasil continuar
“produzindo” mais Felipes Netos – arrogantes e pretensiosos –, vamos mergulhar
no limbo da insensatez!
Walther Alvarenga
#NãoSaiadeCasa
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