A viagem mais longa do mundo está de volta. São 18 horas e só se retira a máscara para comer. A aeronave agora vai pousar no Aeroporto JFK – antes era em Newark
Depois de ter sido cancelada – desde março –, em virtude da pandemia, a rota Nova York e Singapura – da Singapore Airlines –, está de volta. Considerada a viagem mais longa do mundo – 18 horas e cinco minutos dentro do avião. O passageiro só poderá retirar a máscara para comer.
No dia 9 de novembro, a companhia aérea Singapore Airlines vai reativar
a viagem de longa duração entre Singapura e Nova Iorque, e as reservas já
começaram.
Devido aos efeitos da pandemia da Covid-19, o
voo tinha sido cancelado em 23 de março, mas está tudo pronto para ser
retomado.
No total, entre os dois aeroportos, a viagem terá 9537 milhas (cerca de
15 400 quilômetros). O café da manhã é tomado quando o avião sobrevoa a
Sibéria, o almoço na Groenlândia, e há novamente um café antes de chegar à Nova
Iorque.
O Airbus A350-900 começa por
seguir para o norte de Singapura, cruza depois o Cambodja e a cidade chinesa de
Chengdu, na fronteira com a Mongólia e a Sibéria, em direção ao Ártico.
Na segunda parte da viagem, o avião passa sobre a Groenlândia e cruza
Iaqluit, na Ilha Baffin. Depois segue em direção ao JFK.
O avião tem 42 lugares executivos, 24 em
classe econômica premium, e 187 na clássica econômica.
O vice-presidente executivo comercial da
Singapore Airlines disse que, independentemente de onde o passageiro esteja
sentado, o uso de máscara será obrigatório durante todo o percurso - exceto à
hora das refeições.
A companhia aérea asiática já voava sem escalas para Nova Iorque, mas aterrissava
no aeroporto de Newark, que fica três milhas mais perto da cidade asiática.
Esta rota foi agora alterada e o destino é a cidade de Nova Iorque, que torna o
voo ainda um pouco maior.
Walther Alvarenga
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