O assassinato brutal de João Alberto Silveira Freitas – asfixiado pela intolerância de policiais imprudentes em Porto Alegre –, evidencia o quanto nos distanciamos do bom senso. O Brasil caminha para trás!
O amor é a força mais poderosa deste planeta. Sem
amor nos tornamos seres inanimados, desprendidos do compromisso do respeito ao
próximo. A falta de gratidão é o mesmo que uma bandeira sem pátria, o caminho
sem direção, permitindo que o egocentrismo predomine os corações. Há um vértice
do ódio que assola a Terra, e nós, habitante deste mundo desenfreado, temos que
voltar a nossa devoção a Deus – com o ímpeto do Universo; nos redimirmos diante
da ira que rodeia a cada um de nós, como um lobo voraz, pronto para nos
abocanhar! Precisamos sobreviver a tudo isso!
O assassinato brutal de João Alberto Silveira
Freitas – asfixiado pela intolerância de policiais imprudentes em Porto Alegre –,
evidencia o quanto nos distanciamos do bom senso. As imagens do seu
espancamento – por cinco minutos e vinte segundos –, mostrou ao mundo que o
Brasil perdeu a sua bússola, e que se arrasta na inglória lamacenta!
E de que adianta o grito de socorro, o braço
estendido pedindo por clemência quando a escuridão de mentes facínoras não
consegue ouvir nem mesmo o canto solitário do pássaro ao amanhecer. Homens que apodrecem
na ignorância, e tornam-se reféns da profanação mundana!
E lá do alto – me refiro à esfera do poder –, um pocilgo
vice-presente, com expressão bizarra, diz que não há racismo no Brasil, quando
o fato aconteceu em Porto Alegre, a um palmo do seu nariz, onde ele nasceu. É o
mesmo que a parideira escondendo a sua cria! Lamentável!!!
Walther Alvarenga
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