A caravana de migrantes, formada por hondurenhos – cerca de 6 mil pessoas –, continua presa na Guatemala depois que as forças de segurança os repreenderam violentamente quando tentaram avançar para chegar aos EUA. Estão confiantes no presidente Joe Biden Confira no vídeo abaixo
Momentos de tensão para conter a ira de 6000
hondurenhos – dados das autoridades locais –,s que procuram chegar aos EUA –
aconteceu na segunda-feira –, usando de violência contra cerca de 500 agentes
da polícia civil e elementos do Exército da Guatemala, que às duras penas dispersou
a população enfurecida.
Sob protestos e agressões os agentes da polícia
civil e elementos do Exército da Guatemala retiraram os imigrantes da estrada
onde se encontravam bloqueados desde sábado passado, no departamento de
Chiquimula, perto da fronteira com as Honduras e cerca de 200 quilômetros a
leste da Cidade da Guatemala, a capital.
O contingente da polícia e de militares, que desde
sábado não permitiam o avanço de milhares de pessoas, tinha sido reforçado na
manhã da segunda-feira. Foram momentos de caos. Os imigrantes têm fé no
presidente Joe Biden.
O contingente policial avançou fortemente sobre a
multidão, fazendo barulho ao bater com os cassetetes nos escudos, fazendo com
que cerca de 6.000 migrantes recuassem e outros fugissem, espalhando-se pela
cidade, mas ainda em território guatemalteco.
Aos gritos, a população dizia que "somos boas
pessoas, não vamos roubar ninguém. Só queremos passar"
Eles alegavam que buscam nos EUA melhores
oportunidades econômicas. E durante a fuga, vários migrantes tentaram atirar
pedras nos policiais, que responderam com gás lacrimogêneo para continuar a
afastá-los em direção à fronteira com as Honduras, localizada a uns 50 quilômetros
de distância.
Walther Alvarenga
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