O samba, suor e cerveja é hoje um calendário de
ameaças porque estamos vivendo a Terceira Guerra Mundial – uma guerra biológica
“O importante é ser fevereiro, e ter Carnaval pra gente sambar...” Esta célebre frase do samba “O Importante é Ser Fevereiro”, imortalizado na voz de Jair Rodrigues, reavivava o mês carnavalesco no Brasil, esquentando os nosso ânimos para os dias de folia. Bons tempos aqueles, em que pessoas podiam sair às ruas – sem pânico –, e ver a banda, ou melhor, blocos e escolas de samba passarem, com suas cores, luxo e ousadia.
Época em que os olhares se enchiam de fantasias, sob o forte impacto da maior festa brasileira, deixando o resto do mundo embasbacado.
O samba, suor e cerveja é hoje um calendário de ameaças porque estamos vivendo a Terceira Guerra Mundial – uma guerra biológica –, que mata, aniquila sonhos e que amputou o gingado da passista. O pandeiro está guardado no fundo do guarda-roupa, a cuíca silenciou!
O mundo se tornou um solo contaminado, e onde quer que se vá, há um risco iminente porque o inimigo voraz – invisível –, está preste a atacar, e ele não escolhe vítimas ou condição social. Apenas destrói, sem pudor.
Nessa guerra desleal – não conseguimos ver a farda do vírus, criado por quem ou o porquê; não identificamos sua nacionalidade, pois não tem rosto, portanto, pode um demônio de mil chifres ou um morcego azul, que penetra no sangue e corrompe o sistema imunológico!!!
Fevereiro tornou-se um mês apático, sem brilho, sem a identidade que o tornava o todo poderoso na nossa Nação! E tinham os que diziam que... “no Brasil, o ano começa só depois do Carnaval”. E agora?
Hoje somos um bando de reféns de um “novo normal”, que nos ensina à duras penas que o futuro é sombrio – uma incógnita –, salvo os otimistas que ainda conseguem enxergar luz no fim do túnel!
"Laiá,
laiá, laiá, laiá
Laiá,
laiá, laiá, laiá!"
Walther
Alvarenga
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