Bastou Regina Duarte postar em seu Instagram uma observação quanto a questionável desnutrição dos indígenas da etnia Yanomami para o país explodir em críticas e a demonização da ex-secretária especial de Cultura. A atriz apontou para o extremo, questionou as visíveis manobras políticas com a exploração de imagens de índios raquíticos, alocados em Roraima.
“A infância desamparada dos Ianonamis [sic], uma gente criada
à base de mandioca, feijão, verduras e peixe”, escreveu em seu perfil no
Instagram, o que foi entendido como “inconcebível.”
Como assim? Regina fala da floresta abastada de alimentos
naturais, ou morreram todos os peixes, ou
então a plantação de mandioca foi dizimada? Alguém pode explicar melhor, por
gentileza! Para onde foram as verbas destinadas ao povo indígena, encaminhadas
para Ongs e FUNAI nesses anos todos?
E não de trata de bizarrice de direita, pelo contrário, o bom
senso fala mais alto! Têm verbas, tem uma vasta área verde com todas as
possibilidades para o plantio e, ainda assim, existem Yanomamis morrendo de
fome? Cadê a grana, Pato Donald!!!
Como bem dizia o astuto poeta mineiro, José Mathias, “vinho
branco quando azeda na caneca, tem boca grande fazendo trapaça”
Agora, tentam subornar o bom senso, levando para a cova dos
leões uma atriz que deu grandes alegrias para o país, que contribui com a nossa
cultura, mas que foi empurrada morro abaixo por cães farejadores – latem, uivam
como guacaris em beira de estrada.
Todos têm o direito de opinar! Regina Duarte também tem o seu
direito, por que não? O convívio com a Democracia visa aceitar diferenças,
respeitar opinião contrária ou vamos nos tornar um bando de nanicos
manipulados, a exemplo das personagens do livro, “Admirável Mundo Novo”, de Aldous
Huxley.
Constituição – O Direito de Opinar
“O artigo 19º da DUDH diz que “todo o indivíduo
tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que
implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e
o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações
e ideias por qualquer meio de expressão”.
Walther Alvarenga
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